URNA ELETRÔNICA EM QUESTÃO...
A urna
eletrônica é confiável?
Um computador, por mais protegido que esteja, é
potencialmente vulnerável a vírus e invasões cujos métodos se aperfeiçoam na
mesma proporção dos aplicativos protetores. Desconfio que algumas empresas proprietárias
de antivírus mantém um setor específico para criar os que elas próprias,
depois, vão eficientemente combater.
A urna eletrônica usada nas eleições do Brasil é semelhante a
um micro. É programada por seres humanos e seu software é alterável de acordo
com as peculiaridades de cada pleito. Por ser programável pode sofrer a ação de
maliciosos que queiram alterar resultados em seus interesses e modificar o
endereço do voto com mais facilidade do que se inocula um vírus no seu micro
via internet. Além disto, pode desvendar nosso voto, pois o número do título é
gravado na urna na mesma ocasião e fica a ela associado. Há várias formas de se
fazer isto. Por exemplo: é possível introduzir um comando que a cada cinco
votos desvie um para determinado candidato mesmo que o eleitor tenha teclado o
número de outro.
Os Estados Unidos são o país com o maior domínio e
criatividade na informática e uma nação da qual não se duvida de seus
propósitos democráticos. Eles continuam a obedecer à sistemática do voto
distrital concebido na sua formação política e a utilizar um sistema quase
artesanal na apuração do voto. Por que continuam a ter controles humanos ao lado
do processo eletrônico?
TSE admite que urna não é totalmente segura
O TSE realizou testes públicos para analisar a confiabilidade
da urna eletrônica apenas duas vezes, em 1999 e 2012. Uma equipe da UNB
(Universidade de Brasília) descobriu uma lacuna no sistema de segurança no
último exame. Embora a tecnologia evolua com o tempo, o tribunal não permitiu
novos testes públicos e não respondeu o UOL por que não promoveu novas provas.
O funcionário do TSE também reconhece que ‘’é incorreto
afirmar categoricamente que um sistema seja totalmente seguro’’ e ‘’igualmente
incorreto afirma que ele seja totalmente inseguro’’.
TSE afirma o sistema pode ser fiscalizado por agentes do
Ministério Público ou por partidos. ‘’A versão oficial dos softwares de cada
eleição é assinada digitalmente, inclusive o software das urnas eletrônicas,
que dispõem de vários mecanismos de verificação’’.
ANA LAURA - 8° B
PERCILIANO JOSÉ BUENO - IBIRÁ
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