REFORMA PROTESTANTE ( 7 )



Reforma Protestante foi apenas uma das inúmeras Reformas Religiosas ocorridas após a Idade Média e que tinham como base, além do cunho religioso, a insatisfação com as atitudes da Igreja Católica e seu distanciamento com relação aos princípios primordiais.
Durante a Idade Média a Igreja Católica se tornou muito mais poderosa, interferindo nas decisões políticas e juntando altas somas em dinheiro e terras apoiada pelo sistema feudalista. Desta forma, ela se distanciava de seus ensinamentos e caía em contradição, chegando mesmo a vender indulgências (o que seria o motivo direto da contestação de Martinho Lutero, que deflagrou a Reforma Protestante propriamente dita), ou seja, a Igreja pregava que qualquer cristão poderia comprar o perdão por seus pecados.
Outros fatores que contribuíram para a ocorrência das Reformas foi o fato de que a Igreja condenava abertamente a acumulação de capitais (embora ela mesma o fizesse). Logo, a burguesia ascendente necessitava de uma religião que a redimisse dos pecados da acumulação de dinheiro.
Junto a isso havia o fato de que o sistema feudalista estava agora dando lugar às Monarquias nacionais que começam a despertar na população o sentimento de pertencimento e colocam a Nação e o rei acima dos poderes da Igreja.
Desta forma, Martinho Lutero, monge agostiniano da região da saxônia, deflagrou a Reforma Protestante ao discordar publicamente da prática de venda de indulgências pelo Papa Leão X.
Leão X (1478-1521) com o intuito de terminar a construção da Basílica de São Pedro determinou a venda de indulgências (perdão dos pecados) a todos os cristãos. Lutero, que foi completamente contra, protestou com 95 proposições que afixou na porta da igreja onde era mestre e pregador. Em suas proposições condenava a prática vergonhosa do pagamento de indulgências, o que fez com que Leão X exigisse dele uma retratação pelo ato. O que nunca foi conseguido. Leão X então, excomungou Lutero que em mais uma manifestação de protesto, rasgou a Bula Papal (documento daexcomunhão), queimando-a em público.

Então, enquanto Lutero era acolhido por seu protetor, o príncipe Frederico da Saxônia, diversos nobres alemães se aproveitaram da situação como uma oportunidade para tomar os inúmeros bens que a igreja possuía na região. Assim, três revoltas eclodiram: uma em 1522 quando os cavaleiros do império atacaram diversos principados eclesiásticos afim de ganhar terras e poder; outra em 1523, quando a nobreza católica reagiu; e, uma em 1524, quando os camponeses aproveitando-se da situação começaram a lutar pelo fim da servidão e pelas igualdades de condições. Mas esta última também foi rechaçada por uma união entre os católicos, protestantes, burgueses e padres que se sentiram ameaçados e exterminaram mais de 100 mil camponeses. O maior destaque da revolta camponesa na rebelião de 1524 foi Thomas Münzer, suas idéias dariam início ao movimento “anabatista”, uma nova igreja ainda mais radical que a luterana.

CAUSAS DA REFORMA PROTESTANTE ( 7 )







No século XVI a Igreja Católica teve seu poder político e espiritual contestado. Num momento em que várias mudanças sociais, econômicas e culturais ocorriam na Europa, o poder da Igreja já não representava os anseios, principalmente, da nobreza e da emergente burguesia. Membros da própria Igreja, como o frade e professor Martinho Lutero, propuseram uma ampla reforma religiosa, que deu origem às religiões protestantes.

O que foi e principais características

A Reforma Luterana foi um movimento de caráter religioso, surgido na Alemanha na segunda década do século XVI, liderado por Martinho Lutero. Este movimento criticava várias ações da Igreja Católica, propôs novos caminhos para o cristianismo e resultou na criação da Igreja Luterana. Este movimento teve forte apoio da nobreza da Alemanha, desaprovou o capitalismo e a utilização do dinheiro.

Principais causas da Reforma Luterana

- Lutero era contrário à venda de indulgência praticada pela Igreja Católica. De acordo com esta prática, bastava pagar à Igreja para se livrar dos pecados. A venda de indulgências foi um recurso usado para angariar fundos para a construção da Basílica de São Pedro.

- Centralização do poder nas mãos do papa, assim como a concentração de terras.

- Descontentamento da nobreza alemã com o poder político da Igreja Católica.

- Crise institucional e moral pela qual passava a Igreja Católica naquele momento.

As 95 teses de Lutero

Em 1517, Lutero fixou as 95 teses na porta da igreja de Wittenberg. Estas teses criticavam a venda de indulgências, questionava o poder papal e algumas práticas católicas, além de propor uma ampla reforma religiosa. Estas teses circularam pela Alemanha conquistando, principalmente, a simpatia de nobres (principes e senhores feudais).

Em 1520, o papa Leão X exigiu a retratação de Lutero. Este, não só se retratou como queimou em praça pública o documento papal. Foi excomungado e considerado herege. Protegido pelo príncipe da Saxônia se refugiou no castelo de Wartburg. Neste local, passou a traduzir a Bíblia para a língua alemã.

Princípios religiosos da Doutrina Luterana

Em 1530, Lutero divulgou os principais princípios da doutrina Luterana:

- Salvação pela fé;
- Presença da verdade somente na Bíblia;
- Extinção do clero regular (ordens religiosas);
- Livre interpretação da Bíblia, sem a necessidade de pregadores, padres ou outros intermediários;
- Eliminação de tradições e rituais nos cultos religiosos;
- Fim do celibato (proibição do casamento de padres, por exemplo);
- Proibição do uso de imagens nas igrejas;
- Uso do alemão nos cultos religiosos (não mais o latim como única língua);
- Eucaristia e batismo como únicos sacramentos válidos.

TUPI-GUARANI ( 7 )


No século XV, guaranis que habitavam o leste do atual território paraguaio se deslocaram para o noroeste, atravessando a região do Chaco e escravizando e se mesclando aos chanos, que eram uma população de língua pertencente ao grupo aruaque. Se fixaram, então, no sul do atual território boliviano, nos limites do Império Inca, com o qual passaram a ter constantes conflitos. Os incas passaram a chamar depreciativamente esse povo de chiriguano, porém eles preferiam se referir a si mesmos como guaranis avás. No século XVI, com a chegada dos colonizadores europeus, alguns povos tupis, como os temiminós, os tupiniquins e os tabajaras, se aliaram aos portugueses, enquanto outros, como os potiguares, caetés e espanhóis. Porém o resultado era sempre o mesmo: destruição das aldeias indígenas, escravização, doenças trazidas pelos europeus e fuga das populações indígenas para o interior do continente e para os aldeamentos criados pelos padres jesuítas (as reduções ou missões, onde os índios eram catequizados, trabalhavam para os padres jesuítas e perdiam muito de sua cultura indígena).

Um importante fator que estimulou a escravização dos índios foi a falta de mulheres entre os europeus que chegavam à América. Com isto, o ataque a aldeias indígenas e o apresamento de índias tornou-se uma saída para a obtenção de mulheres. Os filhos dessas uniões, chamados de mamelucos, por sua vez, também tomavam parte nas expedições escravizadoras de índios em direção ao interior do continente, as chamadas "entradas e bandeiras"[8]. Os índios tupis reagiram contra essa política de escravização ou fugindo para o interior do continente ou atacando as povoações portuguesas no Brasil. Uma importante rebelião tupi contra os portugueses foi a Confederação dos Tamoios, que reuniu os tupinambás desde Cabo Frio, no atual estado brasileiro do Rio de Janeiro, até Bertioga, no atual estado brasileiro de São Paulo, de 1554 a 1567. Os tamoios (termo que vem do tupi tamuya, "velho", significando que a revolta era incentivada pelos anciões das tribos) eram liderados por Cunhambebe e, posteriormente, por Aimberê[9].

Reflexos dessa confederação puderam ser encontrados no episódio da França Antártica, quando a França tentou criar uma colônia na Baía de Guanabara e aliou-se aos índios tamoios locais. A colônia francesa acabou por ser destruída pela aliança entre portugueses e índios tupiniquins e temiminós, episódio que culminou nas fundações das cidades do Rio de Janeiro (1565) e de Niterói (1567). A Confederação dos Tamoios só veio a ser destruída totalmente em 1567, na Guerra de Cabo Frio, com o ataque português ao último reduto tamoio nessa localidade do litoral fluminense e com a morte do líder tamoio Aimberê.

No litoral brasileiro, o aumento da imigração portuguesa por causa da descoberta de ouro no Brasil no final do século XVII, a expulsão dos jesuítas (que mantinham escolas onde o tupi era o idioma usado no ensino) do Brasil e a proibição do uso do idioma tupi no Brasil pelo Marquês de Pombal (ambos em 1759) determinaram a progressiva redução da influência do tupi na região até sua substituição total pelo português como língua franca ao longo do século XVIII. No entanto, sua influência permaneceu sob a forma de um expressivo vocabulário de topônimos (Piratininga, Itaipu, Ubatuba etc.) e de nomes de animais e vegetais (jacaré, jabuti, jabuticaba etc.), bem como na forma de uma língua portuguesa com pronúncia, tempos verbais e colocações pronominais diferentes dos de Portugal.

Em 1822, o Brasil se tornou independente de Portugal. Isso fez com que a nova nação se voltasse para a cultura indígena como símbolo de sua autonomia. Uma das consequências desse surto nacionalista foi a criação do gentílico "carioca" (termo tupi que significa "casa de cascudo", "casa de branco"[15] ou "casa de carijó"[16]) para os naturais da cidade do Rio de Janeiro, em 1834 e a alteração do nome da Vila Real da Praia Grande para Niterói (outro nome tupi, significando "água escondida") em 1835. Esse interesse pela cultura indígena como símbolo do jovem país também se refletiu na literatura romântica brasileira do século XIX. O poeta brasileiro Gonçalves Dias (1823-1864) escreveu vários poemas com temática tupi, como "I-juca-pirama" (1851) e "Os Timbiras" (1857). Embora este último apresente um título equivocado, pois os timbiras pertencem, na verdade, ao tronco linguístico macro-jê. Na obra, Gonçalves Dias descreve típicos costumes dos índios tupis, imputando-lhes erroneamente aos timbiras[17].

Ao longo do século XIX, os índios paiter-suruís emigraram da região de Cuiabá, no atual estado brasileiro de Mato Grosso, para a região do atual estado de Rondônia, fugindo do avanço da sociedade brasileira[18]. Em 1857, José de Alencar escreveu "O Guarani", clássico da literatura brasileira que tem como protagonista o índio guarani Peri (ainda que o autor, contraditoriamente, o qualifique como um índio goitacá, em outra passagem do livro[20]). Em 1865, Alencar escreveu "Iracema", na qual a protagonista era uma índia tabajara. Em 1874, lançou "Ubirajara", baseando-se em costumes tupis. O final do livro descreve uma batalha de duas tribos tupis contra uma tribo tapuia.


OS MAIAS ( 7 )



É conhecida como "civilização maia" um povo antigo que habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México) entre os séculos IV a.C e IX a.C. De origem desconhecida, os maias não se organizaram em uma estrutura centralizada politicamente, pois os arqueólogos apontam a presença de vários centros urbanos independentes. Estão entre as principais cidades desse sistema Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.

O esplendor da sociedade maia é fundamentalmente explicado pela disciplina empregada na agricultura, base de sua economia. O trato do solo se dava em um sistema rotativo de culturas visando a renovação deste, porém sem adubagem ou técnica elaborada, o que levava ao seu rápido esgotamento e consequente abandono.

Entre os vários alimentos que integravam a dieta maia, destacavam-se o milho, de grande consumo, o cacau, o algodão e o agave. Praticavam também a caça, pesca e criavam animais. Desconheciam no entanto a tração animal, o arado e a roda. Por falta de matéria-prima local não conheceram também a metalurgia, mas desenvolveram importante indústria baseada na manufatura da pedra, o que lhes permitia ter armas, adereços e ferramentas de trabalho. Outro aspecto importante desta civilização foi a produção de cerâmica (embora desconhecendo a tecnologia da roda de oleiro), a cestaria, a tecelagem e a arte lapidária.

Outro aspecto desafiador da cultura maia gira em torno do estudo de seu complexo sistema de escrita, sendo que um dos maiores empecilhos está relacionado ao fato de os signos podem representar sons, ideias ou as duas coisas ao mesmo tempo. Além disso, há indícios de que eles utilizavam diferentes formas de escrita para um único conceito.

Os sacerdotes, detentores do saber, eram responsáveis pela organização do calendário, pela interpretação da vontade dos deuses por meio de seus conhecimentos dos astros e da matemática. Foi tal o conhecimento de aritmética desta civilização que lhe permitiu fazer cálculos astronômicos de notável exatidão, lidando até mesmo com o conceito de abstração matemática.

Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram e dominaram as regiões onde florescia o povo maia, e por volta do século XIII, as cidades destes entraram em colapso, não existindo ainda uma explicação direta que consiga responder a essa última questão envolvendo a trajetória e o fim da cultura maia. Recentemente, um grupo de pesquisadores norte-americanos passou a trabalhar com a hipótese de que a crise desta civilização esteja relacionada à ocorrência de uma violenta seca que teria se estendido por mais de dois séculos.

Os espanhóis chegaram à região do atual México em 1519, e com dificuldade escondiam seu espanto diante do que viram. Naquela época, muitas histórias sobre fantásticas cidades desconhecidas alimentavam os sonhos dos europeus, mas as construções encontradas ali superavam todas as expectativas, dando o entendimento de que uma grande cultura havia se desenvolvido naquela área, desde há muito tempo abandonada. 




CONTRA-REFORMA ( 7 )


Durante o século XVI ocorreram profundas transformações na sociedade européia. Surgia uma nova classe social, a burguesia, que não se encaixava nas limitações impostas pela Igreja da época. O Renascimento havia difundido um novo pensamento à população e a burguesia dava um novo fôlego ao comércio através do qual acumulava seu lucro que a Igreja condenava como sendo um pecado mortal, renegando as mudanças que vinham ocorrendo e se atendo aos antigos costumes feudais. Mas, a verdade é que a Igreja havia se tornado muito poderosa até então e se afastado de seus dogmas de pobreza, humildade e sofrimento deixando a sociedade ainda mais descontente. A Igreja se tornara uma ostentação do luxo. Dona de muitas terras em diversos países (principalmente na Alemanha), a Igreja começou a se valer de diversos subterfúgios com o intuito de acumular ainda mais riquezas, como a venda de indulgências e de cargos eclesiásticos. Tudo isso levou à chamada Reforma, deflagrada por Martinho Lutero(Luteranismo) na Alemanha.

 A ele se seguiram João Calvino (Calvinismo) e Henrique VIII (Anglicanismo) que faria eclodir a última revolta do período das Revoltas Protestantes.A esta altura a Igreja já havia perdido o domínio sobre a Inglaterra, metade da Alemanha e parte de diversos países da Europa. Desta forma, a Igreja se viu obrigada a tomar medidas drásticas para frear a onda protestante que se alastrava pela Europa. Assim, foi reaberto antigo Tribunal da Santa Inquisição. Além disso, a Igreja publicou em 1564 o “Index Libro rum Prohibitorum”, onde listava todos os livros considerados hereges por pregar contra os dogmas da Igreja.


.Então, em 1545 realizou-se o Concílio de Trento, que duraria até 1563 e pelo qual a Igreja conseguiu provar que ainda era bastante poderosa para deter as reformas que haviam se alastrado pela Europa. Dentre uma série de medidas tomadas no Concílio podemos destacar o fortalecimento da autoridade do Papa e o surgimento de novas ordens religiosas (como a Companhia de Jesus). O Concílio decidiu também, criar regras para o clero, os padres deveriam estudar em seminários, estudando o catolicismo a fundo, coisa que não acontecia anteriormente, e estabeleceu-se um limite mínimo de idade para a ordenação: 25 anos para padre e 30 para bispo. Foi estabelecido também, que a Bíblia só poderia ser interpretada pela Igreja e foram mantidos os cultos das imagens e da Virgem Maria.Após a Contra-Reforma ou Reforma Católica o papado havia se fortificado e a Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola em 1543, tornou-se a escola dos filhos da nobreza o que ajudou a fortalecer ainda mais a Igreja..


AS NAVEGAÇÕES PORTUGUESA ( 7 )




  As principais rotas comerciais estavam voltadas no trânsito entre a Ásia (China, Pérsia, Japão e Índia) e as nações mercantilistas européias. Parte desse câmbio de mercadorias era intermediada pelos muçulmanos que, via Mar Mediterrâneo, introduziam as especiarias orientais na Europa. Pelas vias terrestres, os comerciantes italianos monopolizavam a entrada de produtos orientais no continente.

A burguesia portuguesa, buscando se livrar dos altos preços cobrados por esses intermediários e almejando maiores lucros, tentaram consolidar novas rotas marítimas que fizessem o contato direto com os comerciantes orientais. Patrocinados pelo interesse do infante Dom Henrique, vários navegadores, cartógrafos, cosmógrafos e homens do mar foram reunidos na região de Sagres, que se tornou um grande centro da tecnologia marítima da época.

Em 1415, a Conquista de Ceuta iniciou um processo de consolidação de colônias portuguesas na costa africana e de algumas ilhas do Oceano Atlântico. Esse primeiro momento da expansão marítima portuguesa alcançou seu ápice quando os navios portugueses ultrapassaram o Cabo das Tormentas (atual Cabo da Boa Esperança), que até então era um dos limites do mundo conhecido.

É interessante notar que mesmo com as inovações tecnológicas e o grande interesse comercial do mundo moderno, vários mitos Antigos e Medievais faziam da experiência ultramarina um grande desafio. Os marinheiros e navegadores da época temiam a brutalidade dos mares além das Tormentas. Diversos relatos fazem referência sobre as temperaturas escaldantes e as feras do mar que habitavam tais regiões marítimas.

No ano de 1497, o navegador Vasco da Gama empreendeu as últimas explorações que concretizaram a rota rumo às Índias, via a circunavegação do continente africano. Com essa descoberta o projeto de expansão marítima de Portugal parecia ter concretizado seus planos. No entanto, o início das explorações marítimas espanholas firmou uma concorrência entre Portugal e Espanha que abriu caminho para um conjunto de acordos diplomáticos (Bula Intercoetera e Tratado de Tordesilhas) que preestabeleceram os territórios a serem explorados por ambas as nações.

O processo de expansão marítima português chegou ao seu auge quando, em 1500, o navegador Pedro Álvares Cabral anunciou a descoberta das terras brasileiras. Mesmo alegando a descoberta nessa época, alguns historiadores defendem que essa descoberta foi estabelecida anteriormente. Anos depois, com a ascensão do processo de expansão marítima de outras nações européias e a decadência dos empreendimentos comercias portugueses no Oriente, as terras do Brasil tornaram-se o principal foco do mercantilismo português.
[22:41, 17/6/2016] Manu Oséas: Expansão Marítima Portuguesa
[22:45, 17/6/2016] Manu Oséas: No início do século XVI, a Igreja Católica praticava algumas ações abusivas e que tinham como intuito satisfazer o interesse de alguns clérigos. Uma das práticas inadequadas praticadas por tais católicos era a venda de indulgências. As indulgências são as formas propostas pelos religiosos para que os fiéis paguem seus pecados através de penitências, mas o que vinha acontecendo era a venda de bênçãos. Os fiéis eram levados a pagar em valores financeiros para ter seus pecados supostamente perdoados pelos clérigos.

Martinho Lutero era um padre da Igreja Católica que lecionava teologia na região do que viria a ser a Alemanha. Conhecendo tais práticas inadequadas que haviam se tornado comuns no ambiente católico, manteve uma postura dura de oposição. Martinho Lutero acreditava que o tráfico de indulgência que ocorria poderia levar a um processo que culminaria na crença das pessoas de que pagar para aliviar os pecados resolveria plenamente, deixando de lado a confissão e o verdadeiro arrependimento esperados em uma boa conduta de cristãos.

Entre os anos de 1516 e 1517, Marinho Lutero proferiu três sermões atacando a prática das indulgências. Mas o ápice de seu manifesto contra tais práticas deturpadas da fé católica foi a afixação de suas 95 Teses na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg.

As 95 Teses de Martinho Lutero foram afixadas no dia 31 de outubro de 1517, nelas o padre convidava os teólogos católicos a uma discussão sobre penitência, indulgência e salvação pela fé. Martinho Lutero condenava em suas teses o que identificava como avareza e paganismo no seio da Igreja Católica, atacando a prática de um abuso.

Rapidamente, as teses de Martinho Lutero se espalharam pelo mundo católico europeu. Em apenas duas semanas, as teses foram traduzidas para o alemão e amplamente copiadas e impressas. De tal forma que, nesse período, se espalhou por toda a região da Alemanha e, nos próximos dois meses, conquistou toda a Europa. Embora o Papa não tivesse sido questionado diretamente pelas 95 Teses de Martinho Lutero, nem quanto a autoridade ou quanto as indulgências, a resposta foi severa e grosseira. Lutero foi chamado de alemão bêbado que não tinha consciência do que escrevia pelo próprio Supremo Pontífice da Igreja Católica. E o Papa continuou pressionando, exigiu que Martinho Lutero retirasse seus escritos, em 1520. O alemão se recusou a anular seus escritos e foi excomungado em 1521 e passou a ser considerado como um fora-da-lei pelo imperador Carlos I, da Espanha.

O protesto de Martinho Lutero acabou se tornando no movimento inicial daReforma Protestante, que acabaria por apresentar novas condutas e práticas para os cristãos, modernizando a prática medieval do culto católico. Da Reforma Protestante surgiram novas religiões também cristãs, mas que não deviam mais reverência ao papado.
[22:45, 17/6/2016] Manu Oséas: 95 teses de Martinho Lutero
[22:53, 17/6/2016] Manu Oséas: Cristóvão Colombo, figura de suma importância na descoberta da América, nasceu em Gênova - província italiana da região de Ligúria –, no ano de 1451, pertencente a uma rica família de artesãos.
Não se tornou, porém, um intelectual, interessando-se pelos conhecimentos referentes à navegação e à cartografia, vindo a ter sua primeira experiência no mar aos 10 anos de idade.

Aos 25 anos, já no ano de 1476, foi vítima de um naufrágio ao longo do Algarves – região mais ao sul de Portugal Continental –, quando se encontrava no interior de uma caravela comercial flamenga. Em conseqüência deste incidente Colombo acabou indo para Lisboa, local em que morava seu irmão Bartolomeu. Viveu ali por um tempo razoável para que se casasse com uma portuguesa rica, natural da Ilha da Madeira.

Era de interesse de Colombo explorar os mares e as novas terras que ainda se encontravam por assim dizer, escondidas, porém a Coroa Portuguesa negou a ele apoio para esta empreitada, esperando desta forma proteger o privilégio da posse exclusiva sobre as navegações, mesmo tendo total conhecimento dos interesses econômicos e políticos que abrangiam a concorrência pela possessão dos mares e das terras que ainda restavam ser encontradas e colonizadas.

Somente no ano de 1492, com 41 anos de idade, Colombo realiza seu sonho de explorar os mares, com o consentimento dos Reis Católicos de Aragão e Castela – Fernando II e Isabel I -, que lhe deram total liberdade para agir.

A expansão marítima era de total interesse dos reinos europeus, com destaque para Portugal e Espanha, os mais interessados em ampliar suas possessões territoriais e descobrir novos caminhos marítimos como alternativas para a realização do comércio.

O objetivo maior era alcançar as Índias – nome que abrangia todo o Oriente -, grande abastecedora de especiarias e um novo ponto comercial de consumo.

A Armada da primeira viagem de Colombo, constituída pelos navios Santa Maria, Pinta – cujo capitão era Martín Alonso de Pizón - e Nina – comandada pelo capitão Vicente Yáñez Pinzón -, sai do porto espanhol de Palos em 03 de agosto de 1492.

No dia 12 de outubro ancora em uma ilha denominada pelos índios de Ilha de Guanahaní, porém batizada por Colombo com o nome de San Salvador (Bahamas), pensando ter alcançado as Índias. O primeiro desembarque deu-se na Baía Long, no litoral ocidental, local em que foram afixados o estandarte Real, pelo então denominado Almirante Colombo, e as demais bandeiras da Cruz Verde, fixadas pelos outros capitães. O escrivão da Armada, Rodrigo de Escobedo, foi incumbido de redigir e escrever o documento de posse da nova terra.

No ano de 1500 o Brasil é descoberto, entre 1503 e 1513 cabe a Américo Vespúcio e outros navegadores explorarem as Antilhas e o litoral atlântico na parte mais ao sul dos territórios recém-descobertos. Em 1508 eles alcançam a península de Yucatán – México – e no ano de 1512 chegam à Flórida e ao delta do rio Mississipi (EUA). Diante das evidências, concluem que descobriram um novo continente, que em homenagem a Américo Vespúcio é denominado América.

O descobrimento da América fez desmoronar uma idéia remota de que o mundo era constituído apenas por um bloco de três continentes: Ásia, África e Europa, rodeado por um grande oceano.

Com a descoberta do Novo Mundo, Colombo marca uma nova era, que transformou de forma expressiva e irreversível a fisionomia do mundo, que se baseia nas relações políticas, econômicas e sociais entre os povos ocidentais.

A colonização da América se realizou primordialmente por quatro povos: espanhóis, portugueses, ingleses e franceses. Ocorreram duas formas de colonização diferentes: colônias de povoamento, suas especificidades básicas consistiram em: pequena propriedade, cultura variada e trabalho familiar objetivando o mercado interno; nas de exploração havia a predominância da ampla propriedade, da monocultura (um só tipo de cultivo) e do trabalho escravo, sempre de olhos bem abertos para o que se passava no mercado europeu.

O continente americano foi repartido geograficamente em América do Norte, América Central e América do Sul, sendo envolto a oeste pelo Oceano Pacífico e a Leste pelo Atlântico. Ele é considerado o segundo maior continente do mundo com aproximadamente 42.560.270 quilômetros quadrados.

Há também uma separação sócio-econômica que divide o continente em dois blocos: Canadá e Estados Unidos ao Norte e a denominada América Latina – que compreende os outros países das América Central e do Sul.

Há uma enorme diferença econômica entre os dois blocos: Estados Unidos e Canadá possuem um PIB (Produto Interno Bruto) bastante significativo no mundo, sendo que os demais países que fazem parte da América Latina, 33 ao todo, vivem na mais profunda miséria, possuem problemas sociais gravíssimos que precisam ser solucionados.

SIMÓN BOLIVAR



Simón Bolívar foi político e militar venezuelano que atuou de forma decisiva no processo de independência da América Espanhola. Bolívar foi de grande importância para a independência da Colômbia, Panamá, Perú, Equador, Bolívia e Venezuela. É uma das figuras históricas mais importantes da América Latina, considerado um herói revolucionário em grande parte da América Latina. Em função de sua atuação militar e política na emancipação de vários países latino-americanos, ficou conhecido como "O Libertador". Atuou também como presidente de quase todos os países que ajudou a liberar do domínio espanhol.


SAN MARTIN




 José Francisco de San-Martin -  foi um general sul-americano cujas campanhas foram decisivas para as declarações de independência da Argentina, Chile e do Peru.Lutou na campanha espanhola no norte da África, combatendo nas cidades de Melilha e Orã. Em 1797 foi promovido a subtenente por conduzir ações contra as tropas francesas de Napoleão Bonaparte na região dos Pirenéus. O regimento, que havia participado nas batalhas navais contra a frota inglesa no Mar Mediterrâneo, se rendeu em agosto de 1798. Durante o período seguinte, luta em diferentes ações no sul da Espanha, em Gibraltar e Cádiz, atingindo o posto de 2° capitão   ligeira.
Em 1808 as tropas de Napoleão invadem a Península Ibérica e o rei Fernando VII de Espanha é feito prisioneiro. Iniciou-se a rebelião contra Napoleão e o irmão, José Bonaparte, que havia sido proclamado Rei da Espanha. Estabeleceu-se uma Junta de Governo que se instala primeiro em Sevilha e logo depois em Cádis. San Martín é assim promovido pela Junta ao cargo de ajudante 1° do regimento de Voluntários de Campo Mayor. Promovido pelas ações contra os franceses, logo se torna capitão do regimento. O exército ataca os franceses e os vence na batalha de Bailén, em 19 de julho de 1808, onde se destaca San Martín. Esta vitória permite ao exército espanhol da Andaluzia recuperar Madrid, e foi a primeira derrota importante das tropas de Napoleão.
San Martín recebe o posto de tenente-coronel e é condecorado com medalha de ouro. Continua a lutar contra os franceses no exército dos aliados: Espanha, Portugal e Inglaterra.





GOLPE 18 DE BRUMÁRIO



Golpe do 18 Brumário foi um golpe de estado ocorrido na França, e que representou o fim da Revolução Francesa, a ascensão de Napoleão Bonaparte  ao poder e a consolidação dos interesses burgueses no país. No calendário revolucionário francês, este dia ocorreu em 18 de brumário do ano IV (9 de novembro de 1799 no calendário gregoriano).
Tendo o início a era Napoleônica

SOBRE A PERMANÊNCIA DE D. JOÃO VI NO BRASIL.



Em 26 de abril 1821,ficou 13 anos,Uma das principais medidas foi a Abertura dos portos às nações estrangeiras que consistia em abrir o comércio brasileiro aos países amigos de Portugal. A principal beneficiada com a medida foi a Inglaterra, que passou a ter vantagens comerciais e dominar o comércio com o Brasil. Este privilégio fez com que nosso país fosse inundado por produtos ingleses e esta medida acabou prejudicando o desenvolvimento da indústria brasileira e tornando o Brasil cada vez mais dependente da Inglaterra

GIRONDINOS





Os Girondinos era um grupo (partido) político durante a então Revolução Francesa, o Partido Gironda, além de serem os representantes da alta burguesia francesa, que fazia parte do Terceiro estado.E queriam evitar uma participação maior dos urbanos e rurais na política.

QUEDA DA BASTILHA



Foi o evento central da revolução francesa ocorrido em 14 de julho de 1789,era uma velha fortaleza,utilizado pelo regime monárquico como prisão para  de criminosos!! Foi um dos fatos mais importante da Revolução Francesa

A FRANÇA PRÉ-REVOLUCIONÁRIA


 Na França o clero e a nobreza tinham enormes privilégios e o rei impunha a sua vontade, era o representante de Deus na terra. Para ter uma ideia do colapso financeiro da França o déficit público às vésperas da Revolução Francesa era de 78 vezes a arrecadação da França, ou seja, gastava - se muito mais do que se arrecadava ( o déficit obviamente estava associado aos privilégios de classe, as pensões do clero e da nobreza e ao custeamento de quase meio milhão de pessoas ). Os panfletos que associavam Maria Antonieta a luxúria e depravação corriam as ruas de Paris nos momentos que antecederam a eclosão da Revolução Francesa

PRINCIPAIS CAUSAS DA REVOLUÇÃO FRANCESA


Os integrantes do 3º Estado deveriam pagar altos impostos enquanto o Clero e a Nobreza eram isentos.

Quase todas as terras do território Francês estavam nas mãos da Nobreza.

As pessoas contestavam o Absolutismo na França.

Péssimas condições de vida dos trabalhadores urbanos (alta carga de trabalho e salário baixo) e os camponeses viviam em situações de miséria.

Elevados gastos da Nobreza com luxo (Festas,banquetes,roupas caras e joias) enquanto a população vivia na miséria.

Grande influência dos ideais iluministas,que defendia o fim do absolutismo,sobres os intelectuais e integrantes da alta burguesia.

Grande vontade da alta burguesia em participar das decisões políticas da França

CHAPETONES E CRIOLLOS


                                          Chapetones

Os chapettones eram os espanhóis que vinham para a América para a colonização, com a função de exercer os cargos administrativos. Na pratica, eram os que mantinham a Espanha mandando em suas colônias. 


                                                             Criollos


Os criollos eram os descendentes de espanhóis, mas nascidos na América. Eles tinham o controle das terras produtivas na colônia. Na prática, eram quem mandava na economia das colônias da Espanha na América .